A algum tempo atrás aconteceu uma mudança climática,e houve um longo estio, as plantações de feijão milho e outras,não resistindo começarão a perder suas flores. A terra estava muito seca e as plantas morrendo,por falta de água , longe dali tinha uma capela a beira da estrada, resolverão então fazer uma promessa todos os dias iam até la levando garrafas com água para molhar a capela.A fé era tanta que voltavam olhando para o céu azul apontando uma pequena nuvem. Eu não aguentava mais aquela caminhada todos os dias, no sol escaldante.As roças não existiam mais, a pequena mina que abastecia a colonia secou, passamos a fazer uso da água do rio que também já estava a baixo do nível. As idas a capela não foram ente rompidas, já preparavam a terra para a próxima plantação. Esse ano não teve colheita, passamos a comprar os alimentos no povoado. Até ter uma nova ideia pegar as imagens que tinham em suas casas e lava-las no rio. No dia seguinte la estavam eles, lavando os santos no rio. Em seguida iam para a capela.Não aguentava mais, olhava para o céu para ver se havia alguma nuvem, mais continuava azul .certa noite sentimos uma briza era bom sinal, ventou toda noite e no dia seguinte o sol estava muito quente de repente as nuvens começarão a escurece, começou o corre corre para prender os animais. O capataz gritava "rápido rápido, tromba d'água". O sino do casarão começou a tocar todos correrão para lá era o único lugar seguro.O dia escureceu caiu muita chuva, raios, trovoes e granizo. Quando passou a chuva a visão era de total destruição, animais morto, casas destelhadas e arvores no chão.Em poucos dias tudo estava no lugar. Voltando tudo ao normal, então começarão a se culpar por terem lavado os santos.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Oliveiras
O tempo passou, e nos acostumamos com o barulho. Certa noite o pasto era clareado pela lus da lua, os animais começou começaram a se agitar, o único cão que tínhamos era filhote, o Nero havia morrido. A pequena casa de pau a pique tremia quando os animais passavam , fomos á cozinha acender o fogo, quando ouvimos o estalo de um chicote, pensamos que alguém estaria vindo nos ajudar. Quando abrimos a janela vimos vulto em cima de um cavalo a pelo, fechamos a janela e colocamos mais lenha no fogo para clarear a casa. No dia seguinte meu pai conseguiu um lugar provisório para morarmos.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Nero
Como morávamos em um lugar de certa forma perigoso por ser muito afastado de civilizações, quando alguém aparecia era motivo de ficarmos atentos. De outro lado corríamos perigo devido a animais selvagens, que desciam das montanhas durante a noite. Nero fazia a ronda, sempre avisava ao avistar algo estranho. Quando isso acontecia, meu pai levantava pegava a espingarda e o lampião para ir de encontro ao Nero, e juntos afugentavam o intruso.
Passou algum tempo e fomos morar em uma velha fazenda, o dono havia falecido. Os herdeiros não queriam cuidar da fazenda, então deixava famílias morar na fazenda, raras vezes apareciam. Porém os moradores diziam que havia algo estranho. Ao anoitecer fechavam as portas e ninguém podia sair.
Certo dia contaram para meu pai que no terreno da fazenda tinha um cafezal, mas tinha algo estranho. Meu pai ficou curioso e convidou alguns dos moradores para ir lá, ficou surpreso com o que viu, enormes pés de café lotados de grãos. Então entraram em um acordo e decidiram vender.
No dia seguinte começaram a colheita, no final da tarde foram para casa deixando no paiol as sacas de café, ferramentas e curotes d'água. Só não perceberam que Nero ficou para traz, já era tarde quando percebemos sua falta. Resolvemos buscar Nero, ao entrar no estradão que levava ao cafezal, não foi possível prosseguir, a presença de algo estranho nos fez desistir.
Voltamos para casa mas não conseguimos dormir, mal tinha amanhecido o dia e fomo de novo atras do cachorro. Quando lá chegamos encontramos tudo destruído, as ferramentas espalhadas, as sacas de café estraçalhadas, vários buracos no chão e Nero caído. Deixamos tudo para trás e levamos ele para casa. Ao chegar Nero já estava morto, então o enterramos no quintal. Apos algum tempo nos mudamos mas nunca esquecemos Nero.
Opadeiro

Alguns dos colonos não tinham dinheiro para pagar-lo, mesmo assim ele não deixava de levar os pães para a família. Certo dia minha mãe teve uma brilhante ideia, reuniu as vizinhas e contou:" o que vocês acham de fazer uma proposta ao senhor Manoel, nem sempre temos dinheiro, mas poderíamos propor a ele uma barganha . Pagaríamos os pães com os animais, as frutas e verduras que produzimos na fazenda." Todos concordaram.
Senhor Manoel aceitou a proposta, e com as mercadorias abriu quitanda. Com o lucro do comercio, reformou sua padaria e ganhou muitos fregueses. Sua pequena quitanda apos algum tempo, se transformou em um grande mercado. Mesmo se tornando tão importante na sociedade, nunca deixou de levar pães e doces à fazenda.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Panvermina

Conhecida como lombrigueiro, e distribuídas na zonas rurais, era obrigatório que todos tomassem. Pois era grande o número de crianças e adultos portadores de amarelão, ( doença causada por Ancylostoma, verme que tem de 1 a 1,5 cm). Trata-se de um nematelminto como a lombriga, que após de se alojar na parede do intestino suga o sangue causando anemia e fraqueza.
A esquistossomose conhecida por barriga d`água causada pelo verme esquistossomo , que causa anemia doença respiratória e lesão no intestino e fígado.
As Panverminas eram bolinhas de óleo transparente com cheiro insuportável, eram verdadeiros monstros para as crianças. Se fossemos tomar na manhã seguinte não poderíamos jantar.
Certa noite minha mãe anunciou, "amanhã é dia de lombrigueiros". De medo não dormi pensando em como ia me livrar do remédio. Pela manhã ouvi minha mãe acordar meu irmão, salteio pela janela que dava para o milharal, como estava escuro tive medo então fiquei ali mesmo. Ouço meus pais entrarem no quarto enquanto meu irmão já passava mal. Minha mãe falava: cadê a menina ?!
sexta-feira, 26 de julho de 2013
o vilarejo
Quando anoitece começa o movimento de jangadas e canoas que sobem e descem o rio. Crianças e adultos mergulham nas águas prateadas pelo reflexo da lua. O único boteco do lugar abria a porta, mulheres falam alto e caminham entre as vielas, os homens vão pescar e outros vão caçar levando seus cães. Quando amanhece, as pessoas vão para casa somente o rio não para. Para nossa surpresa eles trabalhavam anoite e descaçavam durante o dia.
O saci, mito ou verdade ?!

Foi então que observou dentro do redemoinho uma sombra escura, que ela jura ser o saci . Voltou correndo, quando chegou em casa sua mãe lhe perguntou: cadê os graveto?
Ela contou o que viu, sua mãe rapidamente foi até seu quarto pegou um velho terço colocou em seu pescoço e disse: Vá buscar os graveto menina !
Assinar:
Postagens (Atom)